Crise respiratória no inverno pode afetar a saúde bucal das crianças alerta especialista

Respiração pela boca, gengivite, boca seca e até mau hálito estão entre os problemas mais comuns nesta época do ano

Por Fátima de Paula – Comunique Assessoria e Marketing Médico

Com a chegada do inverno, aumentam os casos de gripes, resfriados, alergias e crises respiratórias — e junto com eles, surgem também problemas bucais pouco comentados, mas que merecem atenção, especialmente nas crianças.

De acordo com Daniel Campelo, odontopediatra, o hábito de respirar pela boca, muito comum em quadros de congestão nasal, pode causar uma série de alterações na saúde bucal infantil.

“A respiração bucal deixa a cavidade oral mais seca, favorecendo o acúmulo de bactérias, o mau hálito e até inflamações gengivais”, explica Daniel Campelo,  que atua com atendimento humanizado e preventivo em crianças.

O problema pode se agravar quando a criança já tem dificuldade para manter uma rotina de higiene adequada, ou consome muitos alimentos açucarados durante o dia.

Além disso, a criança poderá apresentar “boca seca” que é caracterizada pela redução da produção de saliva. A saliva tem função protetora, ajudando a limpar os dentes e a neutralizar os ácidos. Quando ela é reduzida, o risco de cáries também aumenta”, afirma o especialista.

Outro alerta importante é o impacto no desenvolvimento facial e na posição dos dentes. Crianças que respiram pela boca com frequência — especialmente as que apresentam adenóides aumentadas ou rinite crônica — podem desenvolver alterações ortodônticas, como mordida aberta ou apinhamento dental.

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 Quando procurar ajuda?

Os pais devem ficar atentos a sinais como:

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Boca frequentemente aberta;

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Mau hálito mesmo com escovação;

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Gengivas vermelhas ou sangrando;

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Dificuldade para mastigar ou falar;

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Respiração ruidosa ou roncos durante o sono.

O ideal é procurar tanto um odontopediatra quanto um otorrinolaringologista para uma avaliação conjunta.

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 Prevenção é o melhor caminho

O especialista reforça que manter a higiene bucal mesmo durante as crises respiratórias é fundamental. “Escovar os dentes ao menos três vezes ao dia, hidratar a boca com água e usar escovas macias e pastas com flúor são atitudes simples, mas que fazem diferença”, orienta.


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