Pneumologista infantil Rita Silva destaca os riscos crescentes dos dispositivos, que podem comprometer a saúde pulmonar de uma geração
O cigarro eletrônico é visto por muitos jovens como uma alternativa moderna e inofensiva ao fumo tradicional, mas este é um motivo de preocupação para profissionais da saúde. A pneumologista infantil Rita Silva alerta que o uso crescente desses dispositivos entre adolescentes pode acarretar graves problemas respiratórios, como inflamações pulmonares, crises de asma e até quadros de insuficiência respiratória aguda.
“A inalação de substâncias químicas presentes nos vapores dos cigarros eletrônicos causa danos ainda mais severos do que muitos imaginam. Isso é especialmente preocupante em jovens, cujos pulmões ainda estão em desenvolvimento,” enfatiza a médica.
Com sabores atraentes e uma estética futurista, o cigarro eletrônico ganha popularidade, mas estudos apontam que ele pode provocar alterações na função pulmonar e no sistema imunológico. Rita Silva reforça a necessidade de campanhas educativas para conscientizar pais, escolas e jovens sobre os perigos do vaping. “Há um alarmante aumento do uso de cigarro eletrônico entre os jovens. Acreditando erroneamente que esses dispositivos não causam dependência, muitos jovens estão ingressando no tabagismo por meio do vaping”, diz Rita Silva.
“O cigarro eletrônico não é apenas uma moda passageira; é uma ameaça real à saúde pública. Precisamos agir agora para proteger as futuras gerações”, explicou a especialista.
Gratta Comunicação
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